Thursday, June 02, 2005

Para mim, para você, para o amor

Você sempre abandona as pessoas antes que elas possam te abandonar. Sempre as deixa, na esperança que permaneçam amando, que se reconstituam, colem os pedaços, fragmentos, ainda com você. Que vivam, sem você, seu amor. Que sejam amor puro e pleno, mas sem dor. Como poderia ser sem dor? Se o telefone não toca e a vida de antes não volta? Como poderia não haver dor, se você se vai quando menos se espera, e nunca volta?
O amor, meu bem, não mingua quando não deixamos.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

é, não mingua mesmo.

2:54 PM  

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